Por Murilo Dias
Brasil comemorando o título da Copa das Confederações com a torcida Foto: Reuters |
Uma nova polêmica ronda o estádio do
Maracanã, palco da final da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. O
presidente do consórcio que administra o Maraca, João Borba, afirmou que
tentará mudar os hábitos dos jogos, fazendo com que, entre outras coisas, a
torcida assista a partida sentada.
Torcida do Flamengo Foto: Band |
- Vamos conversar com os clubes para a mudança de
hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé. O bambu não
tem nem onde ficar – disse, ao jornal Extra.
Os “bandeirões” com
bambu foram proibidos em São Paulo, mas continuam como tradição no futebol
carioca. As baterias das torcidas organizadas também são marca registrada no
futebol brasileiro.
O consórcio ainda
irá instalar barreiras no anel inferior do Maracanã, separando as torcidas
rivais, para evitar brigas. Como tal separação é proibida pela FIFA em eventos
oficiais, será utilizada uma estrutura removível, para que o estádio se
enquadre nos padrões para a Copa do Mundo.
Um dia após dar essas declarações, João Borba voltou atrás, em entrevista ao site Lance!:
- Nada será proibido. Teremos espaço
para as charangas, para quem quiser levar bandeira, torcer sem camisa. Mas
vamos tentar implantar educacionalmente uma nova filosofia, até para que as
família voltem.
Dos clubes cariocas,
Fluminense e Flamengo já assinaram contrato para jogar no Maracanã. Com a
interdição do estádio do Engenhão, o Botafogo também deverá assinar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário