domingo, 14 de julho de 2013

Consórcio administrador do Maracanã quer torcida sentada e jogos sem bateria e bandeirão

Por Murilo Dias
Brasil comemorando o título da Copa das Confederações com a torcida
Foto: Reuters
Uma nova polêmica ronda o estádio do Maracanã, palco da final da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. O presidente do consórcio que administra o Maraca, João Borba, afirmou que tentará mudar os hábitos dos jogos, fazendo com que, entre outras coisas, a torcida assista a partida sentada.

Torcida do Flamengo
Foto: Band
Vamos conversar com os clubes para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé. O bambu não tem nem onde ficar – disse, ao jornal Extra.

Os “bandeirões” com bambu foram proibidos em São Paulo, mas continuam como tradição no futebol carioca. As baterias das torcidas organizadas também são marca registrada no futebol brasileiro.

O consórcio ainda irá instalar barreiras no anel inferior do Maracanã, separando as torcidas rivais, para evitar brigas. Como tal separação é proibida pela FIFA em eventos oficiais, será utilizada uma estrutura removível, para que o estádio se enquadre nos padrões para a Copa do Mundo.

Um dia após dar essas declarações,  João Borba voltou atrás, em entrevista ao site Lance!: 

- Nada será proibido. Teremos espaço para as charangas, para quem quiser levar bandeira, torcer sem camisa. Mas vamos tentar implantar educacionalmente uma nova filosofia, até para que as família voltem.

Dos clubes cariocas, Fluminense e Flamengo já assinaram contrato para jogar no Maracanã. Com a interdição do estádio do Engenhão, o Botafogo também deverá assinar.

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