Por Murilo Dias
Foto: Ivan Pacheco |
A
presidente da República, Dilma Roussef, não compareceu ao Estádio do Maracanã
para assistir a final da Copa das Confederações. Devido
à estrondosa vaia que recebeu no jogo de abertura, às manifestações e à queda
brusca de popularidade, Dilma decidiu não ir ao estádio.
Apesar
disso, a presidente postou uma nota de felicitação aos jogadores do Brasil,
cumprimentando-os pelo título:
“Neste dia histórico para o futebol
brasileiro, envio meus parabéns a todos os jogadores e à equipe técnica da
nossa Seleção pela conquista do tetracampeonato da Copa das Confederações. Nesta
campanha memorável, nossos atletas mostraram alegria, criatividade, espírito de
equipe e união que conquistaram todos os brasileiros e proporcionaram ao mundo
um grande espetáculo. Eu me somo hoje a todos os brasileiros na comemoração
dessa grande vitória.”
O
fato irritou a Federação máxima do futebol. Apesar não confirmar oficialmente,
a FIFA não gostou da atitude da presidente do Brasil. É tradição que o governante do país sede entregue a taça ao
campeão do torneio. Na final deste domingo, Joseph Blatter entregou a
taça para Thiago Silva, capitão da seleção brasileira.
Por meio de sua assessoria, a FIFA divulgou uma
nota dizendo que apoia a escolha de Dilma:
“A FIFA
respeita totalmente a decisão da presidente Dilma Rousseff em relação à
participação na final no Maracanã, seja ela qual for”.
A relação entre o governo brasileiro e a FIFA
não é muito boa. Os pedidos de maior segurança e as criticas de Joseph Blatter
ao Brasil, em relação a infraestrutura e capacidade de receber eventos desse
porte, não agradaram aos brasileiros.
- Nós estamos preocupados com o legado da Copa
do Mundo, é claro. Quando a Copa foi dada ao Brasil, em 2007, houve festa, apoio
em todo o país. Mas não posso entender o porquê, entre 2007 e 2013, nada mais
foi feito nessa área (infraestrutura), de acordo com o que foi estabelecido, de
que os estádios seriam construídos por fundos privados, e a infraestrutura, que
será usada pela população do país, entregue - disse Blatter.
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