Por João Vieira
Mané Garrincha recebeu a abertura da
Copa das Confederações
FOTO: Janir Jr.
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No fim do
mês de dezembro, durante a partida entre Brasil e Chile, válida pelo Torneio
Internacional de Futebol Feminino, os torcedores constataram a presença de
goteiras no estádio
Mané Garrincha, em Brasília, inaugurado há menos de oito meses.
Em certos pontos, a
intensidade da água vazada da forte chuva na cidade obrigava funcionários
manutenção a conter a água com rodos e alertar o perigo aos torcedores através
de placas de aviso.
Segundo o Portal Terra,
a imprensa local relatou que praticamente todo o anel inferior das
arquibancadas ficou molhado. No entanto, a Secopa (Secretaria Extraordinária do
Distrito Federal) – agência que administra a arena – minimizou os vazamentos,
dizendo que os imprevistos não são sérios e não afetarão nenhum jogo na Copa do
Mundo.
O órgão vai pedir
explicações à empresa responsável pela instalação da cobertura do estádio, que
foi o mais caro dos 12 escolhidos para abrigar os jogos do Mundial. Um laudo
técnico deve sair em até 30 dias.
O custo da obra foi
inteiramente pago com dinheiro público pelo governo do Distrito Federal.
Somente a cobertura custou R$ 209 milhões, de acordo com as contas do TC-DF (Tribunal de Contas do Distrito Federal).
A arena possui garantia de cinco anos e qualquer
reparo deverá ser pago pela construtora. O estádio na capital brasileira
custou, de acordo com relatório do TC, R$ 1,778 bilhão e vai receber seis
partidas da Copa, incluindo uma partida das quartas de final e a disputa de terceiro
lugar.
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