sábado, 4 de janeiro de 2014

Com menos de oito meses, Mané Garrincha já sofre com goteiras

Por João Vieira
Mané Garrincha recebeu a abertura da Copa das Confederações
FOTO: Janir Jr.
No fim do mês de dezembro, durante a partida entre Brasil e Chile, válida pelo Torneio Internacional de Futebol Feminino, os torcedores constataram a presença de goteiras no estádio Mané Garrincha, em Brasília, inaugurado há menos de oito meses.
Em certos pontos, a intensidade da água vazada da forte chuva na cidade obrigava funcionários manutenção a conter a água com rodos e alertar o perigo aos torcedores através de placas de aviso.
Segundo o Portal Terra, a imprensa local relatou que praticamente todo o anel inferior das arquibancadas ficou molhado. No entanto, a Secopa (Secretaria Extraordinária do Distrito Federal) – agência que administra a arena – minimizou os vazamentos, dizendo que os imprevistos não são sérios e não afetarão nenhum jogo na Copa do Mundo.
O órgão vai pedir explicações à empresa responsável pela instalação da cobertura do estádio, que foi o mais caro dos 12 escolhidos para abrigar os jogos do Mundial. Um laudo técnico deve sair em até 30 dias.
O custo da obra foi inteiramente pago com dinheiro público pelo governo do Distrito Federal. Somente a cobertura custou R$ 209 milhões, de acordo com as contas do TC-DF (Tribunal de Contas do Distrito Federal).
A arena possui garantia de cinco anos e qualquer reparo deverá ser pago pela construtora. O estádio na capital brasileira custou, de acordo com relatório do TC, R$ 1,778 bilhão e vai receber seis partidas da Copa, incluindo uma partida das quartas de final e a disputa de terceiro lugar.

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