Por Portal da Copa
E dizem que nada está sendo feito... FOTO: Divulgação |
As obras de
mobilidade urbana são o principal legado do PAC Copa do Mundo para Belo
Horizonte. A avaliação é de Célio Freitas, diretor de planejamento da Empresa
de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS). Segundo ele, a
prefeitura da capital mineira tomou financiamento no governo federal para as
obras do PAC Copa do Mundo e para as obras do PAC 2. São principalmente as
obras do BRT da Avenida Cristiano Machado, da avenida Antônio Carlos e na área
central.
“Essas obras vão
trazer grande benefício para a população de Belo Horizonte, atendendo
diretamente mais de 750 mil pessoas, inclusive da região metropolitana da nossa
cidade. E essas obras vão trazer melhoria do conforto para esse usuário, maior
rapidez nas viagens, menos poluição, menos congestionamento e, portanto, são o
principal legado das obras do PAC para Belo Horizonte. Existem financiamentos
complementares que irão se somar e melhorar e potencializar as obras já
iniciadas”, afirma o diretor.
FOTO: Divulgação |
Nesta sexta-feira
(17.01), em cerimônia com a participação da presidenta Dilma Roussef, a
prefeitura da capital mineira e a Caixa Econômica Federal assinam contrato de
financiamento para obras de mobilidade urbana do PAC Grandes Cidades e dois
contratos de contrapartida do município para obras de mobilidade urbana,
encostas, drenagem e pavimentação.
“Estamos assinando
contratos especificamente para melhoria da mobilidade em uma determinada região
de Belo Horizonte, a da Lagoinha, (…) Hoje existe um gargalo significativo de
carros e ônibus que vêm da avenida Antônio Carlos, que acabam tendo um problema
nessa transição. A construção de viadutos e também, na região da [avenida do]
Contorno, entre [rua] Carijós e [rua] Rio de Janeiro, com um boulevard que será
construído ao longo do Ribeirão Arrudas, vai dar uma melhoria, uma velocidade
no deslocamento não só dos veículos, mas dos ônibus de forma geral”, afirma
Marx Fernandes, gerente regional da Caixa Econômica Federal.
O gerente da Caixa
também cita outros investimentos em curso na cidade, que vão permitir, na área
de mobilidade, uma melhoria do transporte coletivo, do transporte dos veículos
de passeio. “Então a gente entende que isso vai melhorar significativamente a
mobilidade da população. (…) E a gente percebe, através desses recursos que o
governo federal disponibiliza – através do Orçamento Geral da União, dos
financiamentos – que isso é possível de fazer. Aí, com o advento da Copa do
Mundo, percebemos e vislumbramos uma velocidade significativa dos investimentos
nesse sentido”, declara.
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