Casal global no sorteio da Copa FOTO: Nilton Carauta/R7 |
A FIFA divulgou que os
apresentadores do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 será o
casal Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. O sorteio acontece dia 6 de dezembro, na
Costa do Sauípe, na Bahia.
Além dos dois, a
entidade máxima do futebol já havia confirmado, como divulgado pelo blog, a
presença do rapper Emicida, do grupo de percussão Olodum e do ícone
carnavalesco baiano, Margareth Menezes.
Fernanda e Rodrigo se
juntarão ao secretário-geral da FIFA Jérome Valcke, que é o responsável por
apresentar os sorteios das competições organizadas pela entidade. A FIFA
promete, ainda, a divulgação de mais três atrações para o dia do sorteio da
Copa do Mundo.
Em entrevista ao site oficial da FIFA, Fernanda e Rodrigo comentaram sobre a oportunidade de
apresentar o sorteio dos grupos da Copa.
Estima-se
que o Sorteio Final da Copa do Mundo da FIFA será assistido por 500 milhões de
pessoas em 193 países. Você já pensou em como será se apresentar ao vivo para
uma audiência tão grande? Como tem se preparado?
Rodrigo: Eu nem sabia que o sorteio teria
uma audiência tão grande [Risos]. Mas esse é um trabalho que eu já faço, já
estou acostumado a dominar situações como essa. Sou apaixonado por Copa do
Mundo. Pra mim foi um prazer imenso ser convidado para apresentar o sorteio, já
estou ansioso pra chegar a data. Quando eu soube que ia fazer, eu adorei,
porque futebol é uma coisa pela qual eu sou apaixonado, jogando ou
acompanhando. E ainda mais sendo junto com a Fernanda. A gente costuma fazer
uns eventos juntos para publicidade, temos uma cumplicidade muito grande.
Fernanda: Normalmente, quando apresento
eventos assim de grande porte, até mesmo na TV, nunca penso na dimensão da
audiência. A gente está acostumada com muita gente, mas prefiro não pensar pra
não ficar nervosa. Tento imaginar que estou me comunicando com as pessoas que
estão ali em volta, pra não pensar besteira. Por enquanto estou focada nas
gravações do (programa de TV) "Amor & Sexo". Assim que acabar vou
me dedicar ao roteiro, me familiarizar. Até porque eu gosto de futebol, mas não
sou especialista como o Rodrigo, que ama.
O
que o futebol representa para você?
Rodrigo: Eu sou apaixonado pelo meu time
até na segunda divisão. Acompanho qualquer jogo, campeonato da Série A, Série
B, Carioca, Catarinense... Tenho um carinho enorme pelo Criciúma, também. Esse
ano vai ser difícil o Vasco escapar, mas sempre que der estarei no Maracanã pra
torcer.
Fernanda: Sou gremista e no Rio de Janeiro,
onde vivo, não tem a menor vez, lá em casa todo mundo é vascaíno. Quando o
Grêmio ganha eu adoro porque é meu time. Quando o Vasco ganha eu fico feliz
porque o Rodrigo e as crianças ficam felizes. Já a seleção brasileira eu amo,
adoro assistir, acompanhar o desempenho. Sou fã, fã, fã do Felipão. Onde ele
mete a mão, consegue organizar, colocar disciplina nos meninos. Eu amo.
Entre tantos jogadores
e ex-jogadores presentes, há alguém que você queira muito ver?
Rodrigo: Eu sou apaixonado por Pelé,
Ronaldo, Bebeto... Acho que vai ter uma verdadeira seleção por lá, o Felipão
poderia até fazer a convocação ali mesmo. Vou tietar todo mundo.
Fernanda: Felipão, meu conterrâneo! Sou
apaixonada por ele, quero tirar uma foto.
Que
lembranças vocês guardam de outras Copas do Mundo da FIFA? Qual é a primeira de
que se lembram e quais são os momentos mais marcantes?
Rodrigo: Pra mim uma das Copas mais
marcantes foi a de 94, com aquele chute pra fora do Baggio. Aquilo foi
sensacional. Na minha cidade, lá em Santa Catarina, teve uma carreata com a
cidade inteira na rua, todo mundo buzinando e gritando. Isso foi inesquecível.
Quando eu me mudei para o Rio, eu tinha um barzinho em Copacabana junto com um
amigo. Foi bem na época da Copa 2002, no ano em que eu conheci a Fernanda. Ela
ia ao bar para a gente assistir aos jogos juntos. No começo ninguém conhecia o
barzinho, ficava vazio, mas no final a gente tinha que botar telão na calçada
para caber todo mundo.
Fernanda: A primeira lembrança de Copa que
tenho é de ver o Zico perdendo o pênalti em 86, na casa da minha vizinha.
Lembro da gritaria na rua, da choradeira. Não sei se sofri mais com a
eliminação do Brasil ou com o sofrimento dele como ídolo. De 90 pra cá passei a
acompanhar sempre como torcedora. E a Copa de 2002 foi especial, porque além de
o Brasil ter sido penta foi quando comecei a namorar o Rodrigo. Ele tinha um
bar com telão e a gente assistia junto aos jogos, super apaixonados.
O
que vocês esperam da Copa do Mundo da FIFA no próximo ano? Quem são os
favoritos ao título?
Rodrigo: Até o ano passado eu não
acreditava no Brasil. Depois que entrou o Felipão... Ele tem uma estrela, tem
uma coisa ali de Copa do Mundo. Claro que tem a Alemanha, a Espanha, a França,
que passou na repescagem. Mas eu prefiro acreditar no fator casa, na força da
nossa torcida. Na minha opinião a gente está com um probleminha no ataque, mas
é só. Mas a gente vai lutar de igual para igual com as seleções mais fortes.
Fernanda: Bem, os favoritos somos nós, né?
Estamos esperando o hexa, e acredito que vamos ser com o Felipão e com esses
meninos, que estão super bem. O único outro time que cabe um pouco no meu
coração é a Espanha, porque meu avô é espanhol e eu sou apreciadora do futebol
que eles jogam. Acho que aprenderam bem com a gente. Fizemos uma boa escola
[risos].
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