A presidente Dilma
Rousseff este em Manaus ontem para entregar casas populares e anunciar novos
investimentos no estado. Dilma ainda pretendia aproveitar a passagem pela
cidade para inaugurar a Arena da Amazônia, contudo, a obra conta com atrasos,
que atrapalharam os planos do governo.
Mesmo com os
imprevistos, a governante foi ao estádio, que está 97% concluído, para conferir
as instalações. Após chegar de helicóptero, ela passou pelos camarotes e foi
até o gramado, onde chutou uma bola Brazuca. Embora esse seja um processo comum
nas inaugurações oficiais, Rousseff tratou de explicar: ”Isso não é
inauguração, é visita. Mas não sei se eu volto para inaugurar, vai depender da
minha agenda”.
Desde o ano passado,
o governo do Amazonas já divulgou três datas para a entrega da arena: 20 de
dezembro, segunda quinzena de janeiro e 14 de fevereiro.
Belo, porém vazio, estádio FOTO: Divulgação/Copa GOV |
Omar Aziz,
governador do estado, preferiu não definir nova data, porém falou que a
inauguração oficial pode ocorrer em poucos dias. “Vamos inaugurar em breve, com
um jogo de futebol e esses operários nas arquibancadas”.
No próximo domingo,
Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, visitará mais uma vez a Arena da
Amazônia.
Protestos fora do estádio
Enquanto era
assediada pelos trabalhadores da obra, Dilma foi alvo de protestos no lado de
fora da arena.
Cerca de 20 pessoas
se concentraram com faixas em protesto contra o Mundial e pedindo melhorias na
área social. No entanto, a manifestação não atrapalhou a visita da presidente.
Leandro Xavier, um
dos participantes, diz por qual motivo foi até a arena. "O movimento veio para
questionar a Copa. Foram feitos apenas os estádios. Será que a Copa é
prioridade? O mundo inteiro vem ver uma coisa maquiada. Temos milhares de
problemas sociais nas cidades".
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